Pastéis de Belém

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Os pastéis de Belém são dos bolos mais deliciosos e internacionalmente conhecidos da doçaria portuguesa. Esta iguaria, com origem na doçaria conventual, foi eleita, em 2011, uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal.

>Ingredientes

(cerca de 15 pastéis)

Para a base

massa folhada

Para o recheio e cobertura

125 g de açúcar
250 ml de leite

50 g de farinha de trigo
6 gemas

canela a gosto
canela e açúcar em pó p/ polvilhar

Confeção:

Divida a massa folhada em três partes, enrole-a e corte em cilindros com cerca de 3 cm.

Coloque os rolos nas formas próprias para pastéis, previamente untadas com manteiga, e abra a massa folhada de modo a forrar as formas. Reserve.

Para o recheio, misture o açúcar com a farinha.

Acrescente o leite a ferver e mexa.

Deixe a mistura arrefecer cerca de 10 minutos e acrescente as gemas (não deverá juntar as gemas com o preparado muito quente para não coagularem).

Bata até obter um creme liso e homogéneo.

Com o auxílio de uma concha, encha as formas com o recheio e leve ao forno, pré-aquecido a 250°C, cerca de 20 minutos, até os pastéis cozerem e estarem dourados por cima (convém verificar).

Sirva os pastéis polvilhados com canela e açúcar em pó.

SUGESTÃO:

Com as claras que não utilizou, prepare um outro doce regional de Portugal também muito afamado, os deliciosos Ésses de Peniche

Para saber um pouco mais sobre os pastéis de Belém…

No inicio do Século XIX, havia uma refinação de cana de açúcar, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, associada a um pequeno local de comércio variado.

Veja também a receita  Queijadinhas de coimbra

Na sequência da revolução Liberal, em 1820, no ano de 1834 foram encerrados todos os conventos de Portugal, sendo expulsos os membros do clero e os trabalhadores que lá prestavam serviços. Crê-se que numa tentativa de sobrevivência, alguns monges terão posto à venda nessa loja uns pastéis fabricados no convento, cuja fama rapidamente se espalhou, começando a ser conhecidos por “Pastéis de Belém”.

A receita terá começado a ser confecionada em instalações anexas à refinação, em 1837, segundo as orientações da receita conventual. Esta receita mantém-se igual, na Fábrica dos Pastéis de Belém, até aos dias de hoje.

Fontewww.docesregionais.com

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